sábado, 4 de outubro de 2008

*Rubro*


"Cúmplices da mesma loucura
Dividindo a insanidade daquelas mentes
Unidos com um só propósito
O amor.
E mesmo estando naquela espessa escuridão
Envolvida pro completo pelo manto mortal
Rubro como o mais puro sangue
E tão imortal quanto uma gárgula
Sempre esperando o suave abraço
Tenro e doce como uma maçã.
Vermelha e delicada como seus lábios.
Que me enlouquecem e me tiram a razão.
Perdida entre aqueles túmulos frios.
Rezava,buscava e procurava
Queria achar suas mãos quentes e carinhosas
As mesmas que fizeram as lágrimas
Que eram geladas como essa sepultura
Pararem de cair com aquela intensidade aterrorizante.
Arquiteturas góticas espalhadas por todos os lados
E no final daquele caminho escuro e tenebroso
Achei o diamante mais precioso
Que esquentou minha alma e coração para todo o sempre.