segunda-feira, 17 de março de 2008

Lamúrias de um poeta

“Viverás para todo o sempre com a mesma angústia de um ourives
Que de tanto que sofreu por amor, morreu desenganado de tudo.
Breve, entendeu que eu disse?
Breve irás sentir o doce balançar do vento
Ouvir os mais belos pássaros cantarem musicas que ouviste quando pequeno
Ainda consegue se lembrar?
Eram aquelas canções que tua mãe cantava
Quando em seu colo embalsamava-te carinhosamente
Recorda-se do calor daquele abraço?
Bem mais intenso e forte que o próprio sol
Cujo raios o faziam lembrar da cor dos cabelos dela
Dourados como o mais puro ouro que nunca foi maculado por ninguém
Ainda se sente triste e desenganado pelo amor que te foi proibido?
Permita-me dizer-te com a determinação dos mais sábios reis
E com a doçura e sensibilidade de um poeta
Viva e viva
Pois sofrerás muitas agruras e ainda terás que pular muitas pedras
Apenas não se esqueça que sofrer faz parte de nossa vida, assim como sorrir”

Um comentário:

Palhaço triste disse...

Talvez verdadeiramente bela seria a vida se fosse feita só de felicidade. Mas eu não consigo imaginar um homem numa vida assim... Será que a tristeza em nossas vidas é como o calor necessário para fojar as espadas?

Acho que não posso dizer nada sobre seus textos, pois eu sempre gostei deles né?

Te amo, minha doce fada.